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1.
Rev. bras. parasitol. vet ; 30(4): e015021, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1351876

ABSTRACT

Abstract Visceral leishmaniasis is a parasitic zoonosis that mainly affects poorest and most vulnerable populations, and domestic dogs are considered to be the main source of infection to the vector and therefore humans. However, several studies have investigated the role of other vertebrate hosts in the disease cycle. In this context, the aim of the present study was to conduct a survey of Leishmania infantum infection in donkeys and mules living in a semiarid region of Brazil. Whole blood sampled from 72 equids (65 donkeys and 7 mules) was used to perform molecular diagnosis using the real-time polymerase chain reaction (qPCR) technique. A total of 25% of the samples (18/72) were positive through qPCR, but there were no significant differences between the species (donkeys or mules), sex (male or female) and abandonment situation of the animals (yes or no). Donkeys and mules living under semiarid conditions have high frequency of L. infantum infection. It is therefore worth assigning importance to these species in the epidemiological cycle of visceral leishmaniasis, either as potential reservoirs or just as an abundant food source for vectors.


Resumo A leishmaniose visceral é uma zoonose parasitária que afeta principalmente populações mais pobres e vulneráveis, e os cães domésticos são considerados as principais fontes de infecção para o vetor e, portanto, para os humanos. Porém diversos estudos têm pesquisado o papel de outros hospedeiros vertebrados no ciclo da doença. Neste contexto, objetivou-se realizar um levantamento da infecção por Leishmania infantum em asininos e muares, vivendo em região semiárida do Brasil. Foi utilizado sangue total de 72 equídeos (65 asininos e 7 muares) para a realização de diagnóstico molecular por meio da técnica de Reação em Cadeia de Polimerase em Tempo Real (qPCR). Um total de 25% das amostras (18/72) resultaram positivas na qPCR, porém não houve diferença significativa entre as espécies (asininos e muares), sexo (macho e fêmea) e situação de abandono dos animais (sim ou não). Asininos e muares, vivendo em condições semiáridas, apresentam alta frequência de infecção por L. infantum, sendo válido atribuir importância a essas espécies no ciclo epidemiológico da leishmaniose visceral, seja como um reservatório em potencial, seja apenas como uma fonte alimentar abundante para os vetores.


Subject(s)
Animals , Male , Female , Dogs , Leishmaniasis/veterinary , Leishmania infantum/genetics , Dog Diseases , Leishmaniasis, Visceral/diagnosis , Leishmaniasis, Visceral/veterinary , Leishmaniasis, Visceral/epidemiology , Brazil/epidemiology , Equidae
2.
Pesqui. vet. bras ; 33(6): 731-734, June 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-680787

ABSTRACT

Com o objetivo de comprovar se doses não tóxicas repetidas de Palicourea aeneofusca (Müll. Arg.) Standl. criam resistência à intoxicação, 12 caprinos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais de seis animais cada. No Grupo 1 foi induzida resistência mediante a administração, durante quatro períodos alternados, de 0,02g/kg das folhas dessecadas de P. aeneofusca durante 5 dias, 0,02g/kg durante 5 dias, 0,03g/kg durante 5 dias e 0,03g/kg por mais 5 dias. Entre o primeiro e o segundo período de administração e entre o segundo e o terceiro período os animais não receberam planta por 10 dias consecutivos e entre o terceiro e quarto período de administração os animais permaneceram 15 dias sem ingerir a planta. Um caprino morreu subitamente quando estava recebendo 0,03 g/kg da planta, no terceiro período de administração. O Grupo 2 não foi adaptado ao consumo de P. aeneofusca. Quinze dias após a adaptação ao consumo de P. aeneofusca do Grupo 1, os dois grupos receberam P. aeneofusca na dose diária de 0,03g/kg durante 19 dias. A partir do 20º dia de administração continuada a dose diária de P. aeneofusca foi aumentada para 0,04g/kg. Esta dose foi administrada por mais 12 dias. Os animais que mostraram sinais clínicos foram retirados do experimento imediatamente após a observação dos primeiros sinais. Um caprino do Grupo 2 apresentou sinais clínicos de intoxicação e morreu no 12º dia de administração e dois apresentaram sinais clínicos no 24º dia; um se recuperou e outro morreu. Após finalizada esta fase do experimento e para comprovar se os caprinos que não tinham adoecido no Grupo 2 tinham também adquirido resistência, foi introduzido outro grupo com três caprinos. Esses três caprinos (Grupo 3), os cinco caprinos do Grupo 1 e os três sobreviventes do Grupo 2, ingeriram uma dose diária de 0,06g/kg. Os três caprinos do Grupo 3 adoeceram no terceiro dia após o início da ingestão, dois morreram em forma hiperaguda e o outro recuperou-se após 10 dias. Todos os caprinos dos Grupos 1 e 2 ingeriram P. aeneofusca na dose de 0,06g/kg/dia durante nove dias sem apresentar nenhum sinal clínico. Os resultados deste trabalho demonstram que a administração de doses não tóxicas repetidas de P. aeneofusca aumentam significativamente á resistência à intoxicação e que esta técnica poderia ser utilizada para o controle da intoxicação por P. aeneofusca e outras espécies de Palicourea com similar toxicidade. Os resultados de pesquisas anteriormente realizados sugerem que a resistência à intoxicação por plantas que contêm MFA é devida a proliferação de bactérias que degradam MFA no rúmen.


Palicourea aeneofusca (Müll. Arg.) Standl. is a toxic plant which contains sodium monofluoroacetate (MFA). With the objective to investigate if repeated non-toxic doses of P. aeneofusca induce resistance to the intoxication by this plant, 12 goats were distributed in two similar groups. In Group 1, resistance was induced by the administration of the dry plant, during four alternate periods: 0.02g/kg during 5 days, 0.02g/kg during 5 days, 0.03g/kg during 5 days, and 0.03g/kg during 5 days. Between the first and second period of administration and between the second and the third period, the goats did not ingest P. aeneofusca for 10 days. Between the third and the fourth administration period the goats did not ingest the plant during 15 days. One goat died suddenly during the third administration period when was ingesting 0.03g/kg. The goats from Group 2 were not adapted to the consumption of P. aeneofusca. Fifteen days after the end of the adaptation period in Group 1, both groups ingested dry P. aeneofusca in the daily dose of 0.03g/kg during 19 days. From day 20 the daily dose was increased to 0.04g/kg, which was ingested for 12 days. The goats that showed clinical signs were removed from the experiment immediately after the observation of first signs. One goat from Group 2 showed clinical signs of poisoning and died on the 12th day of ingestion, and two showed clinical signs on day 24th; one recovered and the other died. At the end of the 31 days administration period, a new group (Group 3) with three goats was introduced in the experiment to investigate if the goats that did not become poisoned in Group 2 had acquired resistance. The three goats from Group 1, five goats from Group 1, and three from Group 2 started to ingest a daily dose of 0.06g/kg of dry P. aeneofusca. On the third day of ingestion the three goats from Group 3 showed clinical signs. Two died suddenly and another recovered 10 days after the end of ingestion. All goats of Groups 1 and 2 ingested 0.06g/kg/day during nine days without showing clinical signs. These results demonstrated that non-toxic repeated doses of P. aeneofusca increase significantly the resistance to the poisoning, and that this technique possibly could be used to control the poisoning by P. aeneofusca or other toxic Palicourea species. The results of previous research work suggest that resistance is due to the proliferation of MFA degrading bacteria in the rumen.


Subject(s)
Animals , R Factors/toxicity , Plant Poisoning/veterinary , Diagnostic Techniques and Procedures/veterinary , Rubiaceae/toxicity
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